Embora o 5G já esteja em uso em alguns países, o Brasil ainda se prepara para o leilão de faixas de frequência, que permitirá aos consumidores utilizarem todas as capacidades da tecnologia – lembre-se que em algumas regiões, já temos 5G DSS, que possui já foi otimizado em 4G.
No entanto, esse avanço é que grandes operadoras de telefonia passaram a desenvolver sinais para smartphones compatíveis com a quinta geração. A seguir, aprenda sobre as diferenças de hardware dos telefones celulares 5G.
Qual é o hardware necessário para utilizar o 5G?
Para suportar 5G, o telefone móvel como um todo precisa de hardware que funcione no mesmo ritmo de rede. Isso ocorre porque, para reduzir o atraso no processamento de conteúdo de alta qualidade, mais RAM é necessária para executar as tarefas.
Em essência, além dos altos requisitos de velocidade, todos os processadores de celulares projetados para serem compatíveis com a tecnologia 5G têm a capacidade de suportar taxas de processamento mais altas.
O chip SIM de um smartphone é vinculado a um número de linha telefônica – o número pessoal do consumidor – e, a partir disso, a rede verifica a identidade, a capacidade do aparelho vinculado e os serviços que são ativos naquela linha.
Quais celulares já têm 5G no Brasil?
Em meados de 2020, a Motorola lançou os primeiros celulares compatíveis com o 5G no Brasil: o Moto G 5G, Moto G 5G Plus, Motorola Edge e Motorola Edge+. Além desses modelos, o Lenovo Legion Duel e Moto G100, lançados recentemente, também são compatíveis com a tecnologia 5G.
Os modelos Motorola Edge, Moto G 5G Plus, Moto G 5G e Moto G 100 funcionam tanto com o sinal 5G DSS – onde utiliza as bandas do 4G para utilizar a tecnologia do 5G, que já está no mercado pelas operadoras Claro, Tim, Vivo, Oi e Nextel– quanto com outras frequências do 5G que será oferecido após os leilões delas.
Sobre os serviços de 5G DSS ofertados, eles não interferem na usabilidade das redes de terceira e quarta gerações. Pelo contrário, há uma possibilidade maior de promover segurança e monitoramento da qualidade do serviço.
Em um primeiro momento, a estimativa é que a nova rede, mesmo explorando as mesmas frequências usadas no 4G e Wi-Fi já existentes, utilize esquemas de codificação e canais maiores para aumentar a velocidade de 25% a 50%.
Isso acontece porque, como as ondas do 5G são menores do que as do 3G e 4G, os dados são transmitidos em uma velocidade mais alta. Porém, os transmissores operantes para as redes de terceira e quarta gerações precisam de uma atualização para dar suporte para a quinta geração.
Preparação do mercado para os celulares 5G no Brasil
No mercado, existem processadores com modem 5G integrado e outros que o utilizam como componente extra. As diferenças são referentes ao consumo de energia e quantidade de bandas disponíveis.
Quando o modem 5G é integrado, há um menor consumo energético e um suporte para menos bandas. Quando o modem é um componente extra, apesar de haver suporte para mais bandas, a performance de consumo de energia não é a mesma.
Apesar das diferenças, ambos os processadores e modems têm um ótimo desempenho de hardware.
Em janeiro de 2021, a Qualcomm, que produz processadores para a maioria dos smartphones com sistema Android, anunciou o lançamento do Snapdragon 480, que funcionará nos modelos de smartphone mais básicos do mercado. A proposta é massificar a utilização do 5G em todas as camadas da sociedade.
Segundo dados da própria empresa, essa iniciativa fará com que 3,5 bilhões de pessoas possam ter um celular com conectividade 5G.
Com processadores de ponta, o mercado de smartphones já se mostra preparado para aproveitar ao máximo a tecnologia 5G que vem sendo ofertada ao redor do globo – e que já está disponível também no Brasil.