Em 2021 mais da metade das transações bancárias foram feitas pelo celular, entenda!
Pela primeira vez na história, os celulares se tornaram um canal popular para os brasileiros conduzirem seus negócios bancários.
Segundo dados da Febraban (Associação Brasileira dos Banqueiros), foram 52,9 bilhões de transações em 2020, representando 51% do total de transações, um aumento de 43% em relação ao ano anterior (37 bilhões).
A Febraban atribui o salto significativo no volume de transações feitas pelo celular à pandemia do novo coronavírus, que resultou em medidas de isolamento social e na liberação do auxílio emergencial em contas digitais.
O resultado foi puxado pelo desempenho positivo de praticamente todas as operações disponíveis para os clientes bancários pelo smartphone, tais como as contratações de investimentos (+63%), transferências DOC/TED (+60%), pagamentos de contas (+51%) e contratação de crédito (+44%). A única exceção partiu da contratação de seguros, que caiu 2%.
Para o presidente da Febraban, Isaac Sidney, o resultado confirma um resultado efetivo do investimento da indústria bancária em tecnologia. “Continuamos com uma tecnologia bancária de ponta, inovadora, moderna, segura e acessível, o que permitiu que nossos clientes ficassem em casa e sequer precisassem ir aos bancos para pagar suas contas, conferir suas finanças, e tocar seus negócios”, comemorou.
Em todos os canais bancários (celular, internet, maquininhas, agências, caixas eletrônicos e correspondentes bancários), o total das operações feitas pelos clientes chegou a 103,5 bilhões, um crescimento de 20%, conforme os dados do estudo feito pela Deloitte.
No período, as transações pelo internet banking recuaram de 16 bilhões para 15,8 bilhões, as com o auxílio do caixa eletrônico caíram de 9,1 bilhões para 8,3 bilhões e feitas nas agência somaram 3,3 bilhões, ante 4,6 bilhões de 2019.
Segundo o levantamento, o total de contas ativas no mobile banking mais que dobrou, passando de 92,4 milhões para 198,2 milhões. Do total, 70 milhões foram abertas devido ao auxílio emergencial. Sem o benefício, o crescimento teria sido de 39% ao longo do ano passado.
Via: R7