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Celulares podem ficar ainda mais caros com crise dos chips

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Celulares podem ficar ainda mais caros com crise dos chips

O preço dos telefones celulares pode aumentar ainda mais em 2021. O motivo pode ser a crise atual que afeta a produção de chips semicondutores, componentes essenciais na fabricação de smartphones. Boatos na mídia chinesa apontam que pode haver escassez de produtos produzidos pela TSMC, que é a maior empresa do setor no planeta. Se o preço baixo se confirmar, a estimativa é que o preço dessas peças chegue a 25% até o final do ano

Escassez de semicondutores da TSMC pode fazer smartphones ficarem mais caros em 2021 — Foto: Divulgação/Samsung

A atual escassez de semicondutores é consequência da alta demanda e da consequente impossibilidade de produzir mais chips em menos tempo. O descompasso parece afetar toda a indústria de eletrônicos e até mesmo montadoras de automóveis, que dependem do componente para implementar tecnologias que vão de airbags a direção autônoma.

A incapacidade de atender a pedidos, segundo a TSMC, estaria relacionada também à falta de chuvas na região onde a empresa está sediada. O local teria recebido apenas metade do volume de precipitações em 2020 na comparação com o ano anterior. O fator natural, que foge do controle da empresa, obriga a fabricante a providenciar meios alternativos de abastecimento de água para suas instalações, aumentando despesas enquanto a produção de chips é afetada.

O eventual aumento no preço dos semicondutores significaria processadores e placas de vídeo mais caros e poderia impactar nos valores de outros componentes de smartphones, influenciando nos preços de prateleira. Vale lembrar que a Qualcomm, conhecida por fornecer processadores para diversas marcas de celulares, depende diretamente da TSMC e da Samsun para obter outros componentes.

A TSMC que já produz chipsets de 5 nanômetros e pretende iniciar a fabricação de componentes de 3 nanômetros. Os chips de nova geração devem fornecer de 25% a 30% mais desempenho e 10% a 15% menor consumo de energia. A expectativa é que os lançamentos sejam ainda mais caros.

Não é a primeira vez que a escassez do componente afeta a indústria de eletrônicos. A Samsung por exemplo, indicou a possibilidade de pular a linha do Galaxy Note neste ano. Embora a fabricante não tenha citado a escassez de semicondutores, a crise pode interferir na decisão da fabricante sul-coreana de adiar o lançamento do aparelho.

Celulares podem ficar ainda mais caros com crise dos chips
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